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Jundiaqui

 Ultraje sem rigor
29 de julho de 2019

Ultraje sem rigor

Pelo Dr. Didi

Hoje é aniversário de falecimento do meu pai. “O professor Diógenes”. Acho que foi, juntamente com dia em que minha mãe se foi, os dias mais tristes da minha vida.

Natural que seja assim.

É a ordem da vida.

Os meus faleceram já com mais de noventa anos.

O bom Deus nos deu esse privilégio de vê-los até essa idade…

Vivi os anos setenta como adulto e mesmo tendo pertencido às fileiras do glorioso Exercito Brasileiro, tenho a exata noção do que foram aqueles anos “de chumbo”.

Sou um democrata convicto em razão daquilo que entendo ser um país, uma nação, um povo.

Hoje me sinto ultrajado ao ver o que nos foi dito pelo Sr. Exmo. Presidente da República.

Imagino o sentimento do Sr. Presidente da OAB ao ver o “vilipêndio” à morte de seu pai.

Tinha apenas dois anos e seu pai vinte seis quando desapareceu.

Era uma guerra e guerreiros morrem ou desaparecem, mas homens mortos em combate merecem ser honrados.

Seu pai não o viu se tornar advogado e presidente da uma OAB que respeitamos.

Graças, novamente, ao bom Deus o meu me viu como médico. E quanta honra sentia por ter formado três médicos e um engenheiro-professor.

“Glória ao Brasil, glória ao Brasil, se eu voltar a minha terra serei imune de ação vil” (da canção “Esbelto Infante”).


Diógenes Augusto Archanjo da Silva, o Dr. Didi, é médico ortopedista

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