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Jundiaqui

 A estrela, do começo ao fim, é a gatinha
4 de junho de 2024

A estrela, do começo ao fim, é a gatinha

O livro “Federica Felina – A Gatinha que Ensinou a Dizer Adeus” é inspirado na história real de Lili, uma gatinha que, aos três meses de idade, foi adotada em um abrigo pelo jornalista e dramaturgo jundiaiense Sérgio Roveri.

No dia da adoção, havia mais duas pessoas interessadas na gatinha, mas o jornalista, o primeiro a chegar ao abrigo naquele sábado de manhã, levou a gatinha para casa. Pouco antes de completar um ano, Lili foi diagnosticada com uma leucemia incurável, que a levaria embora apenas dois meses depois.

“No mesmo dia em que saiu o diagnóstico, eu resolvi escrever um livro para contar esta experiência, para registrar não somente as fases do tratamento, mas também o aprendizado de um bichinho sobre a vida, ainda que, como no caso dela, tenha sido uma vida muito breve”, diz Roveri, que define o livro como um pequeno diário sobre a finitude e sobre as etapas inevitáveis da despedida.

Editado pela mineira Caravana Grupo Editorial, com sede em Ouro Preto, o livro é narrado pela própria Lili – o autor, e quem tem gato sabe disso, aparece apenas como coadjuvante nesta história, já que a estrela, da primeira à última página, é mesmo a gatinha.

“Resolvi transformar a Lili em narradora para dar mais leveza e humor à história, pois um gato, ainda mais um filhotinho, provavelmente não encara a finitude com o mesmo peso que nós humanos encaramos”, diz o autor. “É também um livro sobre descobertas, sobre afetos e relacionamentos. Quando Lili chegou em casa, aos três meses, aprendeu a dividir o espaço com Ritinha, a gata que, do alto dos seus 17 anos na época, reinava sozinha no pedaço”.

O livro, que se encontra em fase de pré-venda, pode ser adquirido, por enquanto, apenas pelo site da editora, o www.caravanagrupoeditorial.com.br.

Trecho do livro: “Assim que entrei no consultório, minha curiosidade, que sempre foi imensa, tornou-se momentaneamente maior que meu mal-estar. Eu nunca tinha visto uma mesa de alumínio, uma balança e muito menos uma mulher usando um colar tão grande e desajeitado. Como sou fascinada por palavras novas, principalmente as que têm muitas sílabas, descobri logo que aquilo se chamava estetoscópio e que seu contato com meu peito serviu apenas para interromper imediatamente meu ronronar. Não entendo a finalidade de algumas invenções humanas”.

 

 

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