Fica em cartaz até 31 de outubro de 2024, no Museu Solar do Barão, a exposição “Tobias: O Negro”, com obras e que conta um pouco da história do pintor, desenhista e aquarelista Benevenuto José Tobias (*1894 +1963), com pesquisa e curadoria de João Borin.

Tobias deixou uma produção significativa de paisagens de diferentes décadas do século passado e, ainda mais expressivos, retratos de um povo, especialmente de negros como ele. Isso sem contar a chamada natureza morta, que ganha vida e cores com suas pinceladas.

Borin o classifica como “artista eclético, tanto na temática quanto na técnica”. Tobias usou óleo sobre diversos suportes, aquarelas e crayon.

O artista, que morava na capital paulista, veio para Jundiaí, onde suas pinturas foram exibidas nos carros que desfilavam pelo Centro nas primeiras Festas da Uva (1934 e 1938).

Ficou aqui por quatro anos e também retratou muitos lugares e pessoas da nossa cidade, onde era chamado de “O Negro”, como o apresentava seu amigo Miguel Fraga. Foi hóspede de Orlando Paschoal, onde manteve atelier, e também morou no sítio do jornalista Tibúrcio Siqueira.

O Solar fica na rua Barão de Jundiaí, 762, Centro. Entrada gratuita.