LOADING...

Jundiaqui

 “Mamonas” foca Jundiaí, para o bem e o mal
24 de janeiro de 2024

“Mamonas” foca Jundiaí, para o bem e o mal

Por Edu Cerioni – Em “Mamonas Assassinas – O Filme”, a cidade de Jundiaí ganha destaque. Tem quem viu com bons olhos e também quem torceu o nariz pela forma com que alguns acontecimentos foram mostrados. Confira no cinema e tire suas conclusões. Eu acho que…

O começo é legal, afinal nossa cidade tem direito até a um motion graphics. Só ela e Los Angeles, nos EUA, tiveram esse privilégio. Trata-se de uma peça de animação que cria a ilusão em formato de desenho de que Dinho, Sérgio, Bento, Samuel e Júlio estão em um carro e pegam a estrada com  a seta indicando Jundiaí como a primeira parada da banda ainda com seu primeiro nome, Utopia. Em tempo: Los Angeles aparece no meio do filme, já o grupo um sucesso como Mamonas Assassinas e o carro dá lugar a um avião, mas essa parte não vem ao caso agora.

A produção que foca na curta jornada de oito meses dos cinco músicos de Guarulhos é interessante, com tiradas divertidas e as canções dos mais diversos estilos e gêneros que estão eternizadas na memória de uma geração inteira e ganhando novos públicos. Mas quando vieram se apresentar aqui, a pegada era só rock. O filme dá a entender que foi quando o quinteto se tocou de que poderia fazer sucesso. Até aí tudo correu bem. Só que não…

Dinho e companhia pegaram muitas mulheres, se esbaldaram madrugada afora e, na volta para casa, levaram um cheque sem fundo. Jundiaí aparece como terra de caloteiro, sem contar ser um lugar de mulheres “fáceis”. Nesse segundo quesito, o filme apresenta uma “periguete jundiaiense”.

De nome Helena, ela teria feito sexo aqui com Sérgio e depois agarrado também o irmão dele, Samuel. Tempos depois, a trama mostra ela chegando em Guarulhos do nada, carregando mala e indo morar de intrusa na casa dos Reole. É confusão na madrugada direto, até que Sérgio arma uma arapuca para ser flagrado com Helena, o único jeito que conseguiu de abrir os olhos de Samuel para a visita interesseira. Os irmãos brigam, mas depois Samuel reconhece e agradece Sérgio.

Quem faz o papel de Helena é Graciely Junqueira, nascida no Espírito Santo e que tem 23 anos. Ao site “HZ”, ela contou: “Eu interpreto a Helena, uma mulher de Jundiaí e super fã da banda. Ela já está com a fama de ‘periguete de Jundiaí’ (risos). Vou explicar: é porque ela gosta de causar intrigas entre os dois irmãos da banda (Samuel e Sérgio Reoli). É bem articulada e espertinha”.

“Mamonas Assassinas – O Filme” está em cartaz no Moviecom do Maxi Shopping em sessão às 21h50. Na noite em que assisti, só cerca de outras 30 pessoas estavam ali para ouvir “Pelados em Santos” e “Robocop Gay” e saber um pouco mais do grupo que vendeu cerca de 3 milhões de discos e que sumiu no auge da carreira meteórica em um acidente aéreo em São Paulo, dia 2 de março de 1996.

A queda do jatinho também vitimou um jundiaiesne, embora isso não apareça no filme. Era o ajudante de palco Isaac Souto, que trabalhava como coveiro na cidade até ser chamado para integrar o Mamonas por seu primo Dinho.

Com Mamonas Assassinas, Dinho, Sérgio, Bento, Samuel e Júlio vieram para cá em tarde de autógrafos que balançou o Maxi Shopping em setembro de 1995.

Fotos: Reprodução filme e Facebook Maxi Shopping

 

Prev Post

Aurélio Franzin e a descoberta…

Next Post

9 blocos vão agitar Jundiaí

post-bars

Leave a Comment