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Jundiaqui

19 de julho de 2017

Dia do Futebol: jornalistas elegem Romeu Pelliciari como nosso craque

Jundiaiense brilhou no Palmeiras e Fluminense e fez três gols na Copa do Mundo de 1938

Romeu Pelliciari é o maior craque jundiaiense da história do futebol. Pelo menos foi isso que indicou sondagem do JundiAqui junto a 13 jornalistas ligados ao esporte na cidade.

Com três votos, foi mais lembrado do que Dalmo Gaspar e Xisté, ambos com duas citações. Outros nomes que aparecem nessa seleção são os de Gil, Jurandir, Mário Milani, Martinelli, Nenê e Ricardo Diabo Loiro.

Veja como cada um votou:

 

ROMEU PELLICIARI

O jundiaiense que sempre jogava de touca foi um dos maiores ídolos que a torcida do Palmeiras conheceu. Atacante e meia nascido em 26 de março de 1911 e falecido em 15 de julho de 1971, era o carrasco corintiano.

Vestiu também as camisas do São João de Jundiaí, Fluminense, Comercial de Ribeirão Preto e a da Seleção Brasileira. Jogou a Copa do Mundo de 1938, na França, marcando três gols e ajudando o Brasil a ser o terceiro colocado.

Ganhou quatro campeonatos Paulista com o Palestra Itália/Palmeiras e cinco Carioca com o Fluminense, além do Rio-São Paulo pelo Verdão. Entre os dois grandes clubes, somou nada menos do que 194 gols.

Uma de suas partidas inesquecíveis aconteceu em 5 de novembro de 1933. No estádio do Parque Antártica, ajudou o Verdão a bater o Corinthians por 8 a 0, a maior goleada registrada até hoje na história do clássico. Naquele dia, marcou quatro gols.

DALMO GASPAR

Lateral-esquerdo do Santos de 1957 a 1964, morreu no dia 2 de fevereiro de 2015 em Jundiaí, onde nasceu em 19 de outubro de 1932. Defendeu o Paulista e também o Guarani, mas foi junto com Pelé que brilhou mundo afora.

Ganhou cinco campeonatos paulistas (1958/60/61/62/64), duas Taças Brasil (1961 e 1964), duas Libertadores (1962 e 1963), dois campeonatos mundiais interclubes (1962 e 1963), o Rio-São Paulo de 1959, e torneios internacionais, como o de Paris (1960 e 1961), o de Valência (1959), Cidade do México (1959), Itália (1961) e San José (1961).
O momento mágico vivido por Dalmo aconteceu no Maracanã, no dia 16 de novembro de 1963, quando fez o gol da vitória santista diante do Milan, de pênalti, diante de milhares de torcedores.

XISTÉ

Ele nasceu em Jundiaí no dia 16 de julho de 1950 e defendeu a seleção amadora da cidade antes de ganhar uma chance no Paulista. Passados os dez meses de contrato, Xisté foi negociado com o Palmeiras e por lá ficou entre 1971 e 1972, atuando em nove jogos – 8 vitórias e 1 empate – e marcando um único gol.

Em 1972, jogou pelo Pinheiros, do Paraná, depois América de São José do Rio Preto e  Ceub, de Brasília, que disputou o Campeonato Brasileiro nos anos de 1973 a 1975. Com o fim do Ceub, em 1976, passou a defender o ABC de Natal, onde conquistou um campeonato estadual, sendo negociado logo depois com o Atlético Goianiense (1977/1978). Passou pelo Fernandópolis (1978/1979), Taquaritinga (1980) e EC Campo Limpo (1981/1982), onde encerrou a carreira disputando o Campeonato Paulista da Terceira Divisão.

GIL

Gil Bertolli é o que se pode chamar de camisa 10 clássico, dono do passe milimétrico e toques de genialidade. É lembrado como o grande maestro da história do Paulista, tendo atuado nos anos 80. Defendeu também o Corinthians e a Seleção de Novos do Brasil em torneios pela Europa.

JURANDIR

Jurandir Zacharias nasceu em 9 de dezembro de 1942 e atuou no Paulista de Jundiaí de 1965 a 1971, indo depois ao Ituano, XV de Piracicaba, Rio Claro e Internacional de Limeira. Foi excelente marcador de craques como Ademir da Guia, Pedro Rocha e até mesmo do Rei Pelé; encerrou a carreira em 1978.

MARIO MILANI

Teve atuação brilhante pelo Corinthians na década de 1940. Jundiaiense nascido em 15 de agosto de 1918 e falecido em 24 de setembro de 2003, foi artilheiro dos campeonatos paulistas de 1942 e 1943 pelo Timão, respectivamente com 24 e 20 gols. Em 1941, foi campeão estadual. Passou também pelo São Paulo e Fluminense.

MARTINELLI

Enério Martinelli nasceu em nossa cidade em 20 de agosto de 1934, falecendo em 21 de março de 1994. No ano 2000 foi eleito o maior jogador do Paulista Futebol Clube em todos os tempos. Martinelli era famoso pela potência de seus chutes, sendo conhecido como “O Canhão do Interior” (leia mais).

NENÊ

Aniversariante deste 19 de julho, Dia do Futebol, nasceu em 1981 e foi revelado pelo Paulista. Defendeu o Palmeiras e foi vice-campeão Brasileiro e da Libertadores pelo Santos. No exterior, destaque para sua passagem com título na França, pelo PSG. Está no Vasco da Gama, mas de saída (leia mais).

RICARDO DIABO LOIRO

Ídolo da torcida do Paulista, Ricardo Narusevicius, mais conhecido como  Diabo Loiro, se destacou nos anos 80 como goleador. Nasceu em São Paulo, mas foi aqui que fez fama no futebol – chegou inclusive a dirigir as categorias de base do Galo.

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