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Jundiaqui

 Agora são 133 óbitos e, segundo Prefeitura, quase 8 de cada dez têm comorbidades
17 de junho de 2020

Agora são 133 óbitos e, segundo Prefeitura, quase 8 de cada dez têm comorbidades

A quarta teve mais quatro falecimentos pelo novo coronavírus em Jundiaí

A Prefeitura de Jundiaí informa que, nesta quarta-feira (17), o município contabiliza mais quatro óbitos em residentes na cidade causados pelo Novo Coronavírus. Com estas mortes, a cidade passa a contabilizar 133 óbitos positivos para Covid-19 desde o início da pandemia.

São eles: mulher, 57 anos, obesa e portadora de doença cardiovascular crônica, internada no dia 8 e homem, 61 anos, diabético e portador de doença cardiovascular e nefropatia crônica, internado em 23 de maio. Ambos morreram dia 16 no Hospital São Vicente de Paulo e já positivos para a doença.

Os outros dois faleceram em hospitais particulares (a Prefeitura não revelou em qual deles) no dia 14 ainda suspeitos de Covid-19, com positivo neste dia 17: homem, 53 anos, obeso, internado dia 12, e mulher, 81 anos, diabética, portadora de doença cardiovascular, pneumopatia e nefropatia crônicas, internada dia 10.

BALANÇO

Do total dos 133 óbitos causados pelo novo coronavírus em Jundiaí, apenas 18 não apresentavam comorbidades como doenças cardiovasculares, diabetes, obesidade ou outros fatores de risco que intensificam o impacto do vírus no organismo. Além disso, a idade também é fator complicador, reproduzindo no município o padrão identificado no Estado de São Paulo e no país como um todo.

Aqui, ocorre uma prevalência no número de casos positivos para pessoas em idade economicamente ativa – entre 20 a 59 anos _, mas a letalidade é maior na faixa acima dos 60 anos, que registra 97 óbitos dos 133 registrados até o boletim divulgado nesta quarta, ou seja, 72,9%.

Segundo dados divulgados pela Vigilância Epidemiológica (VE) de Jundiaí, as doenças cardiovasculares estão associadas com a maioria dos falecimentos, como o JundiAqui antecipou na sexta-feira (12).

“O novo coronavírus é, ainda, uma incógnita para a ciência, mas algumas características como a maior agressividade entre as pessoas com mais de 60 anos e com comorbidades são evidentes. No entanto, também atinge, numa escala menor, quem não apresenta qualquer doença crônica. Por isso, as medidas de isolamento e distanciamento social são fundamentais para evitar mais casos e, consequentemente, mais mortes”, explica o gestor da  Saúde, Tiago Texera.

Ele lista ações tomadas por Jundiaí de forma antecipada no enfrentamento à Covid-19. Antes do decreto estadual, a cidade já havia definido pela interrupção das aulas e suspensão dos eventos públicos. Ao mesmo tempo, a reestruturação da rede hospitalar teve início ainda no mês de março e, hoje, a ampliação na oferta de leitos públicos atingiu 1.100%, passando de 16 para 192 leitos. Ainda com foco no fortalecimento da rede de saúde, foram comprados novos respiradores, instalado o Hospital de Campanha, no 12⁰ GAC, como ala integrada ao Hospital São Vicente de Paulo, e Unidades Sentinelas passaram funcionar nas cinco regiões da cidade como referências para atendimento de sintomas gripais.

Para tirar casos positivos da subnotificação e fazer o monitoramento efetivo da doença, a ampla testagem está em andamento, com 20 mil testes rápidos e 2 mil PCR. Como incentivo à prevenção, mais de 70 mil máscaras de tecido já foram distribuídas em áreas de vulnerabilidade ou de maior demanda identificada, aliadas às ações de conscientização por meio de carros de som nos bairros e de divulgação em massa sobre a necessidade da etiqueta respiratória, distanciamento social e higiene das mãos.

“O enfrentamento ao coronavírus é uma responsabilidade compartilhada entre o governo e a população. Como ainda não há vacina, a necessidade de mudança nos hábitos é urgente para o controle da doença”, enfatiza o gestor de Saúde.

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