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Jundiaqui

 Dia de gastar a sola do sapato ou esperar em filas nos postos
29 de maio de 2018

Dia de gastar a sola do sapato ou esperar em filas nos postos

Nada voltou ao normal em Jundiaí, que sofre com o desabastecimento pelo 9º dia seguido

A terça-feira (29) foi mais um dia ruim para a economia de Jundiaí e de sofrimento para motoristas que precisam de combustível. Para uns o jeito foi ficar horas e mais horas em filas de uns poucos postos com gasolina. Outros se viraram a pé mesmo, já que os ônibus circulam com frota bem reduzida pela cidade em estado de emergência e que cortou atendimentos médicos, fechou escolas, reduziu oferta de mantimentos e remédios e segue sem expectativa de quando a vida voltará ao normal.

Neste 9º dia de greve dos caminhoneiros saiu um levantamento da Fecomercio apontando perdas diárias para o comércio e serviços de Jundiaí na casa dos R$ 100 milhões. O Sincomercio e a CDL mostram que 70% dos empresários da cidade sentem queda de mais de 40% nas vendas, com o setor de restaurantes tendo redução de clientela em 90% se comparado com a semana antes das manifestações por todo o país. O Ciesp Jundiaí também divulgou prejuízos para as indústrias, sem revelar números.

CPFL, DAE, Congás e outras atenderam somente emergências nesta terça de bancos vazios e supermercados com menor oferta de gêneros alimentícios.

Mesmo com uma liminar na Justiça para garantir abastecimento dos postos, foram poucos os que receberam gasolina. E a corrida foi grande, formando filas quilométricas de motoristas que iam empurrando seus carros na fila para não zerar o tanque. Manifestantes até fecharam por alguns minutos a avenida Frederico Ozanan na altuta do viaduto Figueiredo, Vila Rio Branco, em frente a um posto Shell.

Nos pontos de ônibus as pessoas tiveram também que ter muita paciência. Teve quem apelou para o Uber, táxi ou foi a pé mesmo.

O acordo proposto pelo presidente Michel Temer  no domingo (27) não foi o suficiente para encerrar a greve dos caminhoneiros. Líderes grevistas se dividiram sobre a continuidade ou não da paralisação nesta véspera de feriado prolongado. Há quem aposte que só a partir de 4 de junho, segunda-feira, as coisas comecem a entrar nos eixos de verdade.

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