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Jundiaqui

 O ano que nunca sairá de nossas memórias. E que venha a vacina…
2 de janeiro de 2021

O ano que nunca sairá de nossas memórias. E que venha a vacina…

Por Kelly Galbieri

Finalmente o ano de 2020 acabou. Ufa! Oh ano que parecia que não teria mais fim.

Não que as perspectivas para 2021 sejam melhores, ao menos nos primeiros meses, mas este ano que acabou nunca sairá da cabeça de todos nós. E isso por muitos motivos…

Começamos janeiro como todos os outros, com muitas promessas: de sermos pessoas melhores, de emagrecimento, de deixar de fazer determinadas coisas e começar a fazer outras etc. Mas não deu tempo de nada. Antes que nos déssemos conta, março chegou e, com ele, o vírus danado, a tal Covid-19 nos aprisionou em casa. Aprisionou e aprisiona, porque quem está levando a sério continua isolado.

As aulas foram suspensas, os trabalhos passaram a ser em home office, os encontros com os amigos e familiares deixaram de existir, as reuniões apenas virtuais, as comemorações de aniversários passaram a ser verdadeiros “buzinaços”, e assim fomos levando o ano.

Até parecia que as coisas iam melhorar; o número de infectados e mortos ia diminuindo, mas a paciência dos brasileiros acabou antes da pandemia. E muitos foram para a rua, para os bares, para as festas clandestinas, para as praias, aglomeraram mesmo, aglomeraram sem dó. E o resultado (óbvio) chegou rápido. Números voltaram a subir e alguns locais já foram fechados novamente.

Nossa esperança é a vacina. Que pode vir de onde vier, desde que nos devolva a vida que tínhamos. Até lá, continuamos rezando para que tudo passe logo e também pelas famílias que perderam seus entes queridos e amigos.

Mas certamente este ano não passou sem ter deixado em cada um de nós alguma lição – para alguns mais do que para outros, claro.

Se eu fizer um balanço da minha vida neste ano, aprendi que consigo ficar em casa muito mais do que imaginava (nunca tinha conseguido ficar um mês e agora fiquei vários). Me aventurei até na cozinha, já que fiz alguns pratos que sempre quis tentar e nunca tive coragem. Vi também que preciso de muito menos compras do que estava acostumada a fazer, que o preço dos restaurantes é exorbitante… que algumas pessoas não têm conteúdo algum e só dá para encontrar em festinhas mesmo. Consegui publicar textos em dois livros nesta pandemia e fui classificada em um concurso literário Brasil-Itália, inscrição que só consegui fazer porque estava “parada” em casa e não contei a ninguém.

Enfim, este ano foi diferente. Quer queiramos ou não. Não será como os outros que temos um ou outro acontecimento que nos marcou. 2020 será lembrado porque foi 2020.

O único desejo é que 2021 seja melhor, que não percamos mais pessoas desta forma (sem ao menos podermos nos despedir) e que o inominável possa deixar a Presidência da República para nos dar mais esperança de um Brasil melhor, de mais humanidade, igualdade e amor. Que possamos diminuir o preconceito, aceitar as diferenças e valorizar as pessoas e não as coisas.

FELIZ 2021 A TODES!

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