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Jundiaqui

 Que Rei Sou Eu?
19 de fevereiro de 2021

Que Rei Sou Eu?

JundiAqui conta a história de Osíris D’Angieri, que é única. E resgata alguns dos nossos eternos Momos

Edu Cerioni

Hoje com 73 anos, Osíris D’Angieri se orgulha de ser o único rei da história do bloco carnavalesco Refogado do Sandi. Rainhas são 27 ao todo – confira aqui – e são outros muitos os guardiões da corte, princesas, príncipes… A escolha de Osires aconteceu em 1995, eleito por Erazê Martinho, criador do bloco, e com cargo vitalício, ou seja, decisão de caráter permanente.

Foi em um almoço em restaurante do Centro que soube da escolha e, diferente da rainha Ana Regina Borges e Silva, nem faixa ganhou. “Ficou engraçado, um rei meio capenga”, recorda. “Daí fizeram uma coroa de papelão, sem grandes requintes mas que deu conta do recado”.

Osires não desfila há alguns anos e diz que, “o bloco cresceu muito, o que era inevitável. Só que infelizmente esse gigante não me atrai mais como antigamente”.

Amigo de Erazê, de Picôco e de Théo Conceição, Osires chegou a se aventurar em algumas oportunidades como colunista social, nem que fosse a quatro mãos, “com um estilo saboroso aos moldes Ibrain Sued e Tavares de Miranda, com expressões consagradas do colunismo”, como o definia Picôco. É um leitor contumaz de livros, um rei do saber também.

O MARIDO DA RAINHA

Nem caixinha de fósforos ele batucava, mas Odilon Marques Lemmi se tornou o Rei do bloco da Ponte Torta, isso por ser casado com a Rainha Ignezinha do Pandeiro. Uma foto do casal com a faixa no peito e descansando na porta aberta da caçamba de uma picape rodou o Brasil. Foi feita por Marília Scarabello e enviada ao site UOL, que a destacou como a imagem principal do reinado de Momo naquele 2 de março de 2014 – relembre.

REIS DA FOLIA

A história do Carnaval de Jundiaí é marcada pela coroação de diversos Reis Momo ao longo das últimas sete décadas pelo menos, alguns esticando bastante seu reinado.

É o caso de Wirlander Barbarini, que nasceu em 1935 e morreu em 1932, que dominou a festa entre os anos 50 e 60. Era ligado ao Grêmio Recreativo dos Empregados da Cia Paulista de Estradas de Ferro.

Barbarini deixou o trono em 1968 e passou coroa, cedro e até sua fantasia para que no ano seguinte a cidade reverenciasse Isaías Jorge Batista, que foi sendo reeleito várias e várias vezes.

O campineiro Isaías, nascido em 1941, trabalhava na cantina de Romeu Zanini e foi este seu grande incentivador para concorrer. O cozinheiro pesava 166 quilos na primeira eleição. Não se sabe quantos quilos tinha na última, mas foram 16 anos consecutivos reinando no nosso Carnaval, segundo consta da “Enciclopédia Cultural de Paula”. A foto abaixo é do “Baú do Vardilão”.

Outro soberano como Momo foi Celso Ribeiro Machado Filho, apontado pela Liga Jundiaiense das Escolas de Samba (Lijunes) como o “Rei dos Reis”. Celso foi eleito pela primeira vez em 1998 e levou mais outras sete vezes o prêmio e a coroa, a última delas foi em 2013. Morreu aos 41 anos em 2020, vítima da Covid-19.

Na história têm seus nomes gravados ainda Everson Juliano Braz Arantes, Thiago Ribeiro Dantas e Sidnei Benedito Meira.

Se você lembra de outro Rei Momo da cidade, nos avise para que a reportagem seja atualizada. Se tiver foto, melhor ainda… 97338-7784.

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